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Quarta-feira, 4 de Junho de 2008
A Montagem e primeiros passos

Por:  Nuno Sénica e Ana Caixinha em Ciclideos.com

 

Com o equipamento essencial adquirido vamos passar à fase seguinte. Primeiro não esquecer de passar o aquário e as rochas por água de modo a tirar impurezas, lixo e pó acumulados no processo de fabrico.
Já com o sítio destinado e o móvel pronto a receber o aquário, vamos então colocar a placa de esferovite ou rolo de campista para equilibrar o aquário nos eventuais desnivelamentos.
Colocamos o aquário, montamos o filtro e a sua tubagem seguindo as instruções fornecidas e por fim o termóstato sem os ligar à corrente.
Caso pretenda colocar rochas como decoração é conveniente colocar um tapete de esferovite no fundo do aquário e por baixo delas não só para evitar deslizamentos mas também para absorver possíveis quedas.
Enche-se 20-30% do aquário e colocam-se rochas, areia ou areão previamente lavada para retirar a sujidade maior e, por fim, as plantas.
Com muito cuidado enche-se o aquário até ficar com cerca de 5 cm do topo, ligamos então o filtro e o termóstato. Colocamos o topo do aquário conjuntamente com a iluminação e temos o nosso aquário quase pronto mas… ainda não podemos colocar os peixes!

Esta fase é de extrema importância pois é essencial aos peixes e à qualidade da água: a água da torneira é tratada com cloro que serve de desinfectante e que garante a qualidade da água que consumimos uma vez que o nosso organismo tolera bem o cloro em quantidades controladas. Mas os peixes não toleram tão bem o cloro e os mais frágeis podem mesmo não resistir e morrer por intoxicação. Para evitar esta situação existem 2 formas de proceder: tratar a água com um produto anti-cloro próprio para aquários logo após a introdução no aquário ou colocar a água num recipiente durante cerca de 2 ou 3 dias antes de introduzir no aquário. Este último procedimento faz com que o cloro se evapore o que torna a água segura para os peixes. O maior erro e infelizmente o mais comum é o facto de se comprar um aquário enche-lo de água da torneira e meter lá dentro um conjunto de peixes. Logo aqui quebram-se um conjunto de regras essenciais ao bom funcionamento do aquário.
Os peixes e as plantas tal como nós produzem excrementos, na sua primeira fase de decomposição tornam-se em amónia (NH3) que é altamente nocivo e tóxico para os peixes. O ciclo do azoto é um processo biológico que converte numa segunda fase o NH3 noutro tipo de compostos também à base de azoto. Esta conversão é feita por diversos tipos de bactérias, que formam colónias no substracto filtrante, umas convertem para NO2- (nitritos) e outras para NO3- (nitratos). A este processo de transformação de amónia em nitritos e em nitratos chama-se de ciclo do azoto e tem uma duração aproximada de 1 mês. A colocação de 2 ou 3 peixes resistentes (p.e. plecostomus) ou adição de comida podem acelerar este processo.

Passo final: a compra das espécies escolhidas.

E pronto! Temos o nosso aquário completo mas como é obvio não é eterno e exige manutenção. Notar que quanto maior for o aquário e melhor o sistema de filtragem, mais fácil se torna a sua manutenção e estabilização uma vez que a quantidade de água é maior e terá tendência a degradar-se com menor velocidade.

 



publicado por Bruno Silva às 11:36
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Terça-feira, 20 de Maio de 2008
Anatomia do Peixe

Por:  Carlos Valentim em Ciclideos.com

 

 

Barbatanas: O peixe utiliza as suas barbatanas para se deslocar e manter a estabilidade e, em alguns casos, como auxiliares de postura durante o acasalamento ou no período de incubação dos ovos. As barbatanas podem apresentar-se isoladamente ou em pares.

Tipicamente, os peixes apresentam os seguintes tipos de barbatanas e funções:

Barbatana Dorsal: Dá estabilidade à natação. Se fosse cortada o peixe rodopiava sobre si mesmo continuadamente.
Barbatana Anal: Dá estabilidade à natação e direcção.
Barbatana Caudal: Permite ao peixe deslocar-se mais facilmente e rapidamente pela àgua. Serve ainda de leme.
Duas Barbatanas Pélvicas: Ajudam à estabilidade do peixe na àgua e protegem os orgãos pelvicos.
Duas Barbatanas Peitorais: Andamento e movimentação de lado para lado.
 

Linha Lateral: Um órgão específico dos peixes é a linha lateral, normalmente formada por uma fiada longitudinal de escamas perfuradas através das quais corre um canal que tem ligação com o sistema nervoso; aparentemente, este órgão tem funções relacionadas com a orientação, uma espécie de sentido do olfacto através do qual os peixes reconhecem as características das massas de água (temperatura, salinidade e outras).
A linha lateral é um órgão sensorial.Ela pode ser facilmente identificada nos peixes, por estar posicionada nas laterais do peixe, formada por escamas com poros.

Bexiga Natatória: Órgão que mantém o peixe em equilíbrio na água. Permite ao peixe estar à superficie ou a varios metros de profundidade. A bexiga natatória tem a função de ajudar o peixe nessa necessidade de mais ou menos ar dentro do corpo para chegar ao fundo ou a superficie.

Ocelo: Os ocelos têm como principal função o acasalamento. Quando a fêmea coloca os ovos na boca poderão ainda não ter sido fertilizados pelo macho, assim, o ocelo serve de chamariz para a fêmea se aproximar do macho e, ao tentar apanhar os ocelos, este fertilizar os ovos. Ao invés de a fêmea estar a apanhar mais ovos, está a receber a esperma do macho que vai fertilizar os ovos.

 

 

Fonte: Ciclideos.com

 



publicado por Bruno Silva às 11:42
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